Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.
A violência contra a mulher, não esta restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.
Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.
A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma , sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.
Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.
Como denunciar
A primeira ação a ser tomada após a agressão é ligar para a polícia - 190 - que vai fazer a ocorrência. O policial informa os direitos da vítima, que pode acompanhá-lo até a delegacia de imediato para fazer a denúncia ou esperar o próximo dia útil para fazer o exame de corpo delito e formalizar o registro na Delegacia de Mulheres. Após isso, ela será encaminhada à Casa Abrigo.
É importante que todos os que receberem a vítima, principalmente os policiais, trate-a de forma isenta, sem influenciar o caso.
6ª DP/Delegacia da Mulher e do Menor (Florianópolis) | ![]() ou emergências no 180 |
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