30 de agosto de 2012

Eleições e Voto Consciente

Importância das eleições, importância do voto consciente, escolhendo um bom candidato

Introdução
É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.


A importância do voto
Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

Como votar conscientemente

Em primeiro lugar temos que aceitar a idéia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?
É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo idéias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.

Durante a campanha eleitoral
Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.

Conclusão

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.

20 de julho de 2012

Comércio do Centro de Florianópolis abrirá até mais tarde aos sábados a partir de agosto

A mudança começa a valer a partir de agosto


Alexandro Albornoz/Arquivo 6.5.2011/ND
Calçadão Felipe Schimidt Florianópolis
População terá mais tempo para comprar

A mudança começa a valer a partir de agosto


Alexandro Albornoz/Arquivo 6.5.2011/ND

População terá mais tempo para comprar
A partir do primeiro sábado de agosto, dia 4, as lojas do Centro de Florianópolis deverão ficar abertas até as 14h em dias normais e até as 16h em véspera de datas comemorativas, como Dia dos Pais e das Crianças. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 19, em reunião na sede Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital.
Durante o encontro, Pedro Paulo de Abreu, presidente da CDL, falou da necessidade de união dos comerciantes para atender a uma demanda dos clientes que reclamam da hora de fechamento nos sábados.
Abreu apresentou uma pesquisa encomendada pela associação lojista na qual 68%, das 621 pessoas entrevistadas, afirmaram ser favorável a extensão do horário

18 de julho de 2012

Prefeitura e Santur divulgam perfil do turista em Florianópolis

Internet e sugestões de conhecidos fazem turistas visitar a Capital

   

Daniel Queiroz/ND
Turistas Centro de Florianópolis Alfândega
Turistas mineiras ouviram falar das maravilhas da cidade
Conversas com parentes e amigos, além de navegar por sites da Internet. Respectivamente essas são as formas que mais convencem os turistas a vir para Florianópolis durante a temporada. Essas informações fazem parte de dados levantados pela pesquisa realizada pela Santur (Santa Catarina Turismo S/A) a pedido da Setur (Secretaria Municipal de Turismo) nos meses de fevereiro e março deste ano.
Para o relatório foram entrevistados 982 turistas, mas estima-se que tenham vindo à Capital 592.814 visitantes em janeiro, 549.135 em fevereiro e 413.738 em março. De acordo com as informações obtidas, a permanência destas pessoas foi de sete dias em fevereiro e seis em março. Na alta temporada, em janeiro, a pesquisa não foi realizada porque ainda não havia estrutura técnica. Entretanto, foi calculada uma média dos quatro últimos anos pesquisados, estimando-se a permanência de nove dias para o primeiro mês do ano.
Sobre os dados levantados,destacou-se o crescimento da Internet quando o assunto é definição do roteiro de viagem. “Os sites estão cada dia mais acessados e isso é fundamantal para conquistar o turista”. Pensando em atrair essa fatia do público, a Setur lança na próxima semana o portal oficial de Florianópolis. “Será a página mais completa com informações da Capital para moradores e turistas”, destacou.
De onde vem nossos turistas?
É claro que os hermanos ainda são destaque quando o assunto é vir a Florianópolis para fazer turismo. Em fevereiro os argentinos somaram 78,31% entre os visitantes estrangeiros enquanto em março esse número caiu para 52,50%. Ao lado deles aparecem chilenos, uruguaios, paraguaios e, por fim, os suíços os únicos representantes de fora da América Latina.
Entre os brasileiros que vêm a Florianópolis, os vizinhos do Rio Grande do Sul são os que mais aparecem na pesquisa. Um total de 44,2% em fevereiro e 29,07% em março entre os gaúchos turistas. Eles aparecem a frente de paranaenses, catarinenses, paulistas e cariocas. “Ter o catarinense em terceiro lugar mostra que nosso povo também quer conhecer a sua terra”, comentou o presidente da Santur, Waldir Walendowsky.
A pesquisa ainda provou que os turistas chegam, em sua maioria, de carro (60,93%) a Florianópolis, em segundo lugar está o avião (22,87%). Eles ficam em hotéis (29,55%) ou na casa de amigos e parentes (21,46%). Para o secretário de turismo da Capital, Vinicius Lummertz, a rede hoteleira precisa ampliar suas possibilidades e também melhorar o nível para atrair o turista diferenciado, esperado pela Setur. “Estamos estabilizados quando o assunto é a criação de hoteis, entretanto, temos nos destacado com relação a estrutura de bares e restaurantes”, salientou Lummertz, lembrando que Florianópolis foi a cidade que teve o maior número de investimentos privados entre 65 destinos turísticos pesquisados.

16 de julho de 2012

Ministério da Saúde conclui em SC investigação de mortes por H1N1

Maioria das vítimas foi medicada tardiamente, diz relatório.
Dos 148 óbitos ocorridos no país, 52 foram registrados no estado.


O Ministério da Saúde concluiu a investigação sobre casos e óbitos por gripe A H1N1 em Santa Catarina e revelou a presença de comorbidades, ou seja, duas ou mais doenças relacionadas às mortes. As principais enfermidades encontradas foram cardiopatias, pneumopatias, obesidade e diabetes, principalmente em homens entre 40 e 59 anos. O relatório foi divulgado na sexta-feira (13).
Outro fato relacionado foi o tratamento tardio da influenza H1N1. A investigação conclui que a metade das pessoas que faleceram em Santa Catarina começou o tratamento com o medicamento adequado, o antiviral oseltamivir, somente cinco ou mais dias após o início dos sintomas. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério iniciou a pesquisa no dia 15 de junho e analisou as primeiras 28 mortes ocorridas no estado neste ano. Dos 148 óbitos por gripe A registrados no Brasil até o dia 10 de julho, 52 ocorreram em Santa Catarina: 35% dos casos.
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirma que o antiviral precisa ser aplicado com rapidez para prevenir casos graves e óbitos por gripe A. “Consideramos de fundamental importância que os profissionais sigam o Protocolo de Tratamento da Influenza, prescrevam e forneçam, o mais rápido possível, o antiviral”, reforçou o diretor.
De acordo com o Ministério, o Protocolo de Tratamento da Influenza – 2011 atualizou os profissionais de saúde quanto ao tratamento dos casos da doença. A determinação diz que o tratamento com o remédio deve ser iniciado o mais rápido possível, após os primeiros sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento nas pessoas que apresentarem a síndrome gripal, identificada por febre acompanha de tosse ou dor de garganta.
O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado dia 10 de julho, ainda há 635 pessoas contaminadas no estado. Procurada pelo G1, a Dive falou que só irá se pronunciar sobre o relatório após uma reunião oficial com o Ministério da Saúde, que deve ocorrer nos próximos dias em Santa Catarina.

9 de julho de 2012

Projeto de Equoterapia da Unisul auxilia crianças e adolescentes

A atividade é realizada uma vez por semana e além dos benefícios físicos também ajuda a criar autonomia e melhorar a confiança e autoestima

Equoterapia Unisul terapia com cavalos
Contato com o animal auxilia o interesse

Com atividades lúdicas e o auxílio de cavalos, que se tornam amigos, crianças e adolescentes de três a 15 anos conseguem superar suas limitações no projeto de Equoterapia do curso de fisioterapia da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), realizado no CTG Os Praianos, em São José. O grupo tem pessoas com necessidades especiais, Síndrome de Down, paralisa cerebral, déficit de atenção e hiperatividade. Para eles o aprendizado vai além do físico.
Noções de equilíbrio, confiança e autonomia são apenas alguns dos inúmeros benefícios da atividade. Os praticantes criam uma relação de afeto entre eles e também com o cavalo, instrumento fundamental no processo. Jaque e Tubiana, nome carinhoso dado as duas éguas que auxiliam na terapia, são as mais queridas da turma. A equipe básica é formada por fisioterapeuta, psicólogo e equitador. Durante o trajeto o praticante vai alterando as posições sobre o cavalo e praticando exercícios de estimulação sem nem perceber.
Rafael Vilvert Assing, 3, relaxa sobre a amiga Jaque. Durante o trajeto, paralelo aos exercícios, o pequeno faz carinho na égua e esbanja alegria. Rafael tem síndrome de Down e hipotonia muscular, uma espécie de fraqueza dos músculos. Mas durante a montaria nada disso aparece, fazendo o “avião”, montado no cavalo sem o apoio das mãos, ele mantém o equilíbrio e atende todas as solicitações e estímulos durante o trajeto. A mãe dele, Tatiane Assing, 31, diz que é um prazer trazê-lo para atividade e vê o quanto ajuda. “Aqui encontramos parceiros de verdade, ele está com mais força. Não é uma obrigação, como às vezes se tornas a fisioterapia em uma sala fechada, faz bem para ele e para mim”, relatou.
Atividade melhora qualidade de vida
As sessões são de 30 minutos, uma vez por semana. O tempo é dividido em três partes: os primeiros cinco minutos é o período de aproximação do cavalo, a montaria, momento em que são feitos exercícios, dura 20 minutos e os últimos cinco são separados para o processo de separação do animal.
O coordenador do projeto Júlio Cesar de Araújo, explica que o movimento do cavalo é tridimensional, para cima e para baixo, para os lados e para frente e para trás, o que estimula ainda mais o equilíbrio. A atividade alonga os movimentos do praticante e alivia o stress, que se não for tratado, piora o quadro clínico do indivíduo. “O cavalo vira um amigo, só essa relação de afeto já ajuda. Em alguns casos não conseguimos eliminar a dificuldade ou limitação da pessoa, mas conseguimos melhorar a qualidade de vida dela e a interação do praticante com o meio”, afirmou Araújo.
Os praticantes inclusos no projeto, atendidos gratuitamente, não teriam condições de pagar uma atividade deste tipo. A mensalidade média na Capital passa dos R$300 para a prática uma vez por semana. Para Eliana Branco, 43, o projeto é um presente para a filha Anaille Branco, 12, que tem paralisia cerebral. Até os sete anos, quando começou a praticar a equoterapia, a menina não caminhava e hoje conseguir andar passo a passo sem o auxílio de muletas.
Segundo a mãe, a atividade é complementar às cirurgias e a fisioterapia tradicional que a filha precisa fazer. Porém garante que a equoterapia ajudou muito no equilíbrio, concentração e auto-estima da menina. No cavalo, Anaille consegue ficar de joelhos, até sem o apoio das mãos, e faz os exercícios mais difíceis, mesmo para uma pessoa que não tenha dificuldade motora.
Para os estagiários a experiência também é única. Como profissionais, além de aprenderem a técnica na prática, eles estreitam a relação com o praticante. “Nosso ganho é ver o desenvolvimento e alegria deles. Em nossa profissão não tem como não pensar no paciente, nosso trabalho é eles. É ver o resultado para eles”, disse Nicolas Baldessar, 24, estudante de fisioterapia.
Saiba Mais:
O projeto é feito em parceria. A Unisul cede os profissionais, o CTG os Praianos cede o espaço e os sócios do CTG, os cavalos. Os interessados em participar devem entrar em contato pelo telefone (48) 3279-1126 e deixar o nome e contato na lista de espera da clínica-escola do curso de fisioterapia da Unisul. O projeto entrou em recesso e reinicia as atividades na segunda quinzena de agosto