8 de março de 2012

Desejo as MULHERES que todos os dias seus DIREITOS sejam respeitados e novas CONQUISTAS surjam !

Hoje passei o dia tentando escrever algo que simbolize a grandeza de uma mulher e cheguei à seguinte conclusão! Toda mulher tem uma essência maravilhosa e essa essência ninguém conseguirá nunca descrever, pois toda mulher nasce para brilhar e cada uma brilha do seu jeito, mas de uma coisa eu tenho certeza! Toda mulher através de sua imensa generosidade e fertilidade, gera brilho. Brilho que gera VIDA e essas VIDAS transformam os séculos e dão continuidade a vida humana.
Humanidade essa que com certeza já teria se extinto se não fosse o seu toque. Toque esse que ensina, humaniza, acalma, educa, cria, gera, desafia, impõe, luta, personaliza, transmite paz e dão e geram VIDA...

A única conclusão que pude ter depois de escrever tantas vezes a palavra VIDA foi à seguinte: Mulher é uma fada que dá VIDA em tudo que toca e trás luz e calor e paciência a humanidade.
Porem sei que meu pensamento por mais que, tentasse entender, nunca conseguiria exprimir o sentimento e a alma feminina. Então recorri a duas mulheres (sei que existem inúmeras  que conheci e que aqui tambem estão representadas), amigas companheiras para que expressem de uma maneira sutil e até mesmo resumida algumas de suas opiniões:

Ø  Vera Lúcia Fermiano, secretária executiva por profissão, feminista e militante do Movimento de Mulheres Negras. É integrante da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras e do Fórum de Mulheres Negras da GRANDFPOLIS. Fundadora e membro atuante da ONG feminista Casa da Mulher Catarina, atualmente exerce a presidência da entidade. E do “Grupo de Mulheres Negras COR de NAÇÃO

O aumento da violência se dá inclusive também pela ausência de denuncia, o agressor se esconde atrás da impunidade, por quanto às agressões, muitas das vezes não são somente físicas, na maioria das vezes erradicar a violência passa também por orientação da vitima como também o poder publico programar políticas publicas eficazes, considera ela também a melhor defesa a DENUNCIA, não abrir Mao desta "arma". Com relação às conquistas  faz questão de salientar que mulheres mesmo tratadas pela "CLT" sem distinção ainda percebem (mesmo exercido a mesma função) salários inferiores ao dos homens. Cita ainda cargos que anteriormente eram exercícios exclusivamente por homens (juízas de direito, motoristas taxis e ônibus, etc..), vistas de uma forma preconceituosa pelo mundo ou sociedade machista. Sabiamente conclui dizendo "A Educação é a única forma de mudança”

Ø  Giane B.Padilha -Estudante de Direito

A violencia contra mulher tem sua maior incidencia nos domicilios ou na passionalidade ( o homem ver a mulher como um objeto que lhe pertence ), pensa que aceitar a violencia,no sentido de não denunciar ,não tomar uma atitude agrava e faz com que a violencia se torne rotineira. Apesar de citar varios fatores quen as vezes possam impedir essa atitude, a dependencia finaceira ,os filhos, a familia,a sociedade, etc...
Com relaçaõ ao mercado de trabalho, a desigualdade, salarios baixos ou incompativeis e a dupla jornada, muitas vezes contribuem para desistimular a mulher, mas na maioria das vezes serve de estimulo para esta luta incasanvel.

No Brasil, atualmente, há mais mulheres que homens e elas ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, e já são responsáveis pelo sustento de  24,9% dos domicílios brasileiros.

No que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres, apesar de erradicadas as disparidades no que se refere à educação e saúde, nenhum país possui igualdade total entre homens e mulheres. E os pontos mais problemáticos continuam a ser a oportunidade profissional e econômica e a participação política.

No Brasil, por exemplo, existem três grandes obstáculos: o abismo salarial entre os dois sexos, os poucos cargos políticos ocupados por mulheres e a desigualdade no acesso à educação. As mulheres ocupam a maioria dos bancos das universidades e estudam mais que os homens, mas em termos proporcionais, ingressam menos que eles no Ensino Fundamental. A participação política também é desigual, pois apesar de mais da metade da população ser do sexo feminino, no Poder Legislativo a média de mulheres é de apenas 12%.
No aspecto legal, não há nada que possa obstruir a igualdade de gênero no país e então, podemos concluir que o que tem impedido que ela aconteça na prática é a barreira cultural, que impede a ascensão feminina a altos cargos nas empresas e no governo, especialmente em áreas não relacionadas à saúde, educação ou assistência social, campos tradicionalmente reservados às mulheres.

A Lei Maria da Penha tornou possível que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Esses agressores também não podem mais ser punidos com penas alternativas, e o tempo máximo de detenção passou de um para três anos. Além disso, a lei prevê medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e dos filhos.
Então, vamos à luta! À luta por educação, trabalho qualificado e remunerado, pois estas são as vias privilegiadas para a conquista da autonomia que nos possibilita realizar escolhas e decidir por nós  os rumos de nossas vidas!




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