Trabalhadores que não retornarem podem ser demitidos por justa causa
Por uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os funcionários dos Correios devem retornar ao trabalho a partir da 0h desta quinta-feira. De acordo com o presidente do TST, ministro João Oreste Delazen, se os funcionários não voltarem aos seus postos, estarão sujeitos à demissão por justa causa, por ato de indisciplina e descumprimento de decisão judicial, e as entidades deverão pagar multa de R$ 50 mil por dia.
Os ministros autorizaram os Correios a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. Também foi determinado o pagamento de um aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto. Segundo o representante da empresa, o pagamento dos benefícios vai resultar em um impacto de cerca de R$ 850 milhões nas contas da empresa.
Entregas devem ser normalizadas em cerca de dez dias
A estimativa do Correios é que cerca de 185 milhões de correspondências e encomendas deixaram de ser entregues desde o início da greve. De acordo com o vice-presidente Jurídico, Jeferson Carús Guedes, a empresa vai organizar escalas de trabalho ao longo das próximas semanas para normalizar o serviço de entregas — o que deve levar entre sete e dez dias. Guedes afirma que a situação mais crítica é nas regiões metropolitanas e em alguns estados como o Pará.
* com informações da Agência Brasil
ZERO HORA*
Os ministros autorizaram os Correios a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. Também foi determinado o pagamento de um aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto. Segundo o representante da empresa, o pagamento dos benefícios vai resultar em um impacto de cerca de R$ 850 milhões nas contas da empresa.
Entregas devem ser normalizadas em cerca de dez dias
A estimativa do Correios é que cerca de 185 milhões de correspondências e encomendas deixaram de ser entregues desde o início da greve. De acordo com o vice-presidente Jurídico, Jeferson Carús Guedes, a empresa vai organizar escalas de trabalho ao longo das próximas semanas para normalizar o serviço de entregas — o que deve levar entre sete e dez dias. Guedes afirma que a situação mais crítica é nas regiões metropolitanas e em alguns estados como o Pará.
* com informações da Agência Brasil
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