Comparativo entre imagens de satélite da Nasa mostram diminuição da densa coluna de cinzas
A imagem da esquerda, feita pelo satélite da Nasa, mostra o vulcão chileno em junho, e a da direita, nesta quarta-feira Foto:Montagem com imagens de divulgação da Nasa |
Apesar dos transtornos gerados pelas cinzas do vulcão Puyehue em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul nos últimos dias, a atividade do vulcão chileno diminuiu em relação a junho. Um comparativo entre imagens de satélite de alta resolução da Nasa dos meses de junho — quando o vulcão entrou em erupção — e desta quarta-feira, é possível notar que a atividade vulcânica caiu bastante.
Na imagem de junho, é possível ver uma densa coluna de cinzas, em direção ao norte e, em seguida, ao leste. Também é possível perceber a fumaça expelida pelo vulcão. Em outubro, já não é possível identificar esta coluna densa e a fumaça é quase imperceptível.
Mas então, por que razão as cinzas vulcânicas foram percebidas com maior intensidade agora, depositadas, inclusive, em cima de carros? De acordo com a meteorologista do Grupo RBS, Estael Sias, desta vez, as cinzas que atingiram os Estados foram sopradas depois de já estarem depositadas no solo da Patagônia e foram empurradas pelo vento em uma baixa altitude. Já em junho, as cinzas foram lançadas em território gaúcho quando estavam na atmosfera, a cerca de 10 quilômetros de altura.
Somente chuva forte poderá dissipar a pluma
As cinzas permanecem sobre a faixa litorânea da região sul do país. Segundo a meteorologista do grupo RBS, Estael Sias, somente a chuva forte poderá dissipar a pluma, o que deve ocorrer entre os dias 24 e 25 deste mês.
Até o momento, grande parte das cinzas já se depositaram na superfície, como ocorreu na terça-feira em Florianópolis. A maior concentração da nuvem permanece sobre o Chile e a Argentina.
Os voos cancelados na terça-feira pela falta de visibilidade no Salgado Filho ainda geram cancelamentos e atrasos no aeroporto de Porto Alegre. Até as 19h30min desta quarta-feira, 23 haviam sido cancelados. No aeroporto Hercílio Luz, o último cancelamento foi registrado na manhã de quarta.
>>> Conheça o vulcão chileno Puyehue:
ZERO HORANa imagem de junho, é possível ver uma densa coluna de cinzas, em direção ao norte e, em seguida, ao leste. Também é possível perceber a fumaça expelida pelo vulcão. Em outubro, já não é possível identificar esta coluna densa e a fumaça é quase imperceptível.
Mas então, por que razão as cinzas vulcânicas foram percebidas com maior intensidade agora, depositadas, inclusive, em cima de carros? De acordo com a meteorologista do Grupo RBS, Estael Sias, desta vez, as cinzas que atingiram os Estados foram sopradas depois de já estarem depositadas no solo da Patagônia e foram empurradas pelo vento em uma baixa altitude. Já em junho, as cinzas foram lançadas em território gaúcho quando estavam na atmosfera, a cerca de 10 quilômetros de altura.
Somente chuva forte poderá dissipar a pluma
As cinzas permanecem sobre a faixa litorânea da região sul do país. Segundo a meteorologista do grupo RBS, Estael Sias, somente a chuva forte poderá dissipar a pluma, o que deve ocorrer entre os dias 24 e 25 deste mês.
Até o momento, grande parte das cinzas já se depositaram na superfície, como ocorreu na terça-feira em Florianópolis. A maior concentração da nuvem permanece sobre o Chile e a Argentina.
Os voos cancelados na terça-feira pela falta de visibilidade no Salgado Filho ainda geram cancelamentos e atrasos no aeroporto de Porto Alegre. Até as 19h30min desta quarta-feira, 23 haviam sido cancelados. No aeroporto Hercílio Luz, o último cancelamento foi registrado na manhã de quarta.
>>> Conheça o vulcão chileno Puyehue:
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