26 de setembro de 2011

Greve dos funcionários dos Correios continua

A empresa recusa-se a voltar a debater propostas com os trabalhadores, a menos que eles retornem ao trabalho. Sem perspectivas de negociação, os profissionais garantem que manterão a paralisação por tempo indeterminado, até que um novo canal de diálogo seja aberto.
A categoria reivindica aumento salarial de R$ 400,00, reajuste do vale-refeição e do vale-alimentação, piso salarial de R$ 1.635,00 e reposição da inflação de 7,16%. Conforme dados dos Correios, um contingente de aproximadamente 40% dos empregados parou.
Já o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect-SC) afirma que o movimento atinge 60% da categoria. Em Santa Catarina, conforme nota dos Correios divulgada, “não há carga parada ou retida e sim que são entregues com atraso”. O sindicato rebate.
 Conforme os trabalhadores, apenas correspondências de urgência (como o sedex, por exemplo) são entregues. O restante está parado nos centros de distribuição.

Só pra lembrar que:

"Os Correios registraram nos seis primeiros meses de 2011 um lucro de R$ 499,65 milhões, valor 48,2% maior que o obtido no mesmo período do ano passado".

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